Osama Bin Laden é Mais Perigoso Morto do Que Vivo!

O mundo se surpreendeu na manhã de segunda (02/05/2011) com a notícia da morte de Osama Bin Laden, o terrorista mais perigoso e procurado de todo mundo. Os jornais se interessaram em dar informações a respeito da invasão americana à fortaleza do líder da al Qaeda e como tudo aconteceu, mas infelizmente, muitos não foram além de simplesmente noticiarem o que já havia ocorrido. A população americana saiu às ruas e comemoraram sem parar e, como de costume, sem pensar muito no que tudo aquilo significava. As comemorações na terra do Tio Sam acabaram e então os que antes estavam nas ruas até hoje pensam duas vezes antes de ir a um lugar com muita concentração de pessoas, e o pior, demais países que caminham em uma filosofia muito capitalista e imperialista, muitos deles europeus, estão sofrendo a mesma situação ao saber que serão alvos de ataques terroristas. Não é preciso ser muito inteligente ou ao menos mais "desprovido" de conhecimento para pensar na péssima atitude do governo de Obama e o que o assassinato de Bin Laden resultará nos próximos tempos.

Sempre ouvimos falar na liberdade e como os americanos levam a sério as suas leis e toda aquela imagem de bom vizinho perante os demais países, mas a história mostra há décadas que quem possui mais dinheiro é quem manda e passa por cima de quem quiser, inclusive dos direitos universais. O atentando de 11 de setembro foi a coisa mais marcante que aconteceu nas últimas décadas e todos sabem que o líder da al-Qaeda foi o grande responsável por isso, mas poucos sabem que Bin Laden foi um grande parceiro EUA na luta contra a União Soviética no Afeganistão, ou seja, os primórdios malignos dele foi despertado com a ajuda dos americanos, e como coisas do destino e diante de alguns aprimoramentos, o parceiro virou contra quem já o financiou. 

Quando sabemos de um crime banal, como assassinato de crianças, estupro e roubo seguidos de morte, é normal que tenhamos aquela raiva do criminoso, e isto aumenta conforme vamos percebendo que cada vez mais inocentes estão morrendo e que um dia um de nós ou alguém próximo pode ser próxima vítima. Ainda em casos de corrupção, muito frequente no Brasil, onde se rouba dinheiro público e mesmo a justiça reconhecendo o roubo, o ladrão não é obrigado a devolver e quando é muito bom para fazer a devolução (em casos raros), o mesmo ainda tira um pouco para viver uma vida regada de mordomia e luxo, costumes dignos de milionário. Nestes casos, levando em conta que não somos Deus para dizer quem deve morrer e viver, a morte do elemento tende a significar um alívio para a sociedade. Mas no caso de Osama Bin Laden, que ao menos nem foi a julgamento, apenas aguçou mais a raiva que muitas pessoas têm dos Estados Unidos e de algumas outras nações, mostrando todo o medo e a fragilidade que esses países possuem diante de um perigo tão eminente e ao mesmo tempo invisível. Se queriam se mostrar fortes e dar o exemplo aos integrantes e simpatizantes de organizações terroristas, um julgamento, mesmo que o final fosse a morte, teria gerado mais efeito. Em alguns casos a morte faz uma lenda virar o mito, viver preso e enclausurado até o final da sua vida teria transformado a lenda em símbolo do seu próprio sofrimento. Para as futuras gerações, registros com vídeos e fotos de um grande terrorista preso pagando pelos seus crimes até o fim da sua vida seria um melhor exemplo do que dizer que simplesmente foi morto com tiros na cabeça.

A nação mais odiada do mundo é os Estados Unidos e ações envolvendo raiva e ódio apenas faz com que a raiva e ódio voltem ainda mais fortes contra eles.