O Segredo de Luiza - Parte 4 - Final


O quê? - Sinceramente eu não consegui captar o que tinha acabado de ouvir. Era impossível ter saído àquelas palavras da boca dele. 

- Repete, Otávio!

Ele já não estava tão calmo como no momento em que cortou o pão. Começou a engolir seco e seu olhar ficou extremamente triste.

- Eu disse que você mesma havia descoberto que possuo outras identidades como nomes diferentes. Achou documentos com diferentes nomes tendo a mesma foto minha. Sei que viu nomes como Carlos, Jean, Roberto, Bruno e Juarez. São os nomes que uso quando vou viajo a certos países. Eu poderia mentir para você, dizer que sou contrabandista ou um policial a serviço do governo, mas não quero te enganar. Eu trabalho no mercado de drogas internacional.

Naquele instante senti como se meu mundo houvesse desmoronado. O medo que antes batia juntamente com o meu coração agora dava lugar à decepção e à tristeza. Como eu poderia estar envolvida como um bandido, que ajuda a distribuir drogas para viciar jovens e crianças? Meus pensamentos me levaram a imaginar Otávio matando pessoas e carregando drogas de um lugar para o outro. Perguntava como eu pude gostar dele. Como eu não suspeitei?! As lágrimas começaram a escorrer pelos meus olhos e meu instinto só me dizia que eu deveria sair dali. Enquanto ele ainda me fitava com seu olhar também triste, levantei subitamente da cadeira enquanto os pães ainda estavam intocáveis no meu prato. Fui em direção ao quarto. Minha reação foi tão rápida que meu reflexo ainda percebeu Otávio ainda parado, sem reação em pé frente à cadeira já vazia. Peguei minha bolsa e passei por ele na porta do quarto. 

- O que vai fazer, Luiza?
- Vou embora, Otávio! Não quero mais saber de você. Me dá nojo!

A alguns passos da porta, ele passou a minha frente, interrompendo a minha passagem. Lágrimas também escorriam pelos seus olhos. 

- Não quero que saia daqui assim. Eu estou saindo desse negócio. Antes de te conhecer eu já queria sair. Gosto de você, de verdade!

Senti um primitivo instinto de enfiar a bolsa na cara dele, de tanta raiva e decepção. Porém seus olhos demonstravam uma certeza profunda a cada palavra dita. Fiquei sem reação, meu coração palpitava aceleradamente até que senti algo me puxando para frente. Eram seus braços me abraçando. Começamos a chorar e a todo instante ele repetia que ia sair do tráfico de drogas. Uma de minhas mãos soltou a bolsa, deixando-a cair no chão. Abraçávamos um ao outro enquanto cada cena ao lado dele estava passando pela mente dele. 

- Quero te contar tudo, Luiza.

Pegou minha bolsa e a colocou em cima do sofá e sentamos ali mesmo. Me disse que após dois anos como Representante Comercial para uma grife de moda masculina da Argentina, seu chefe lhe contou que seria obrigado a encerrar as atividades devido à grave crise econômica. E o mesmo lhe explicou que a fábrica e as lojas serviam apenas para lavar dinheiro de um negócio que havia entre esse chefe e mais dois irmãos; um morava na Itália e o outro na Bolívia. Era o mercado internacional de drogas. E Otávio foi convidado a participar do negócio, com a tarefa de distribuir e cuidar do transporte, fazendo as encomendas entrarem nos países clientes. 

****

Já estávamos em fevereiro de 2007. Júlia e Bia finalmente haviam sido aprovadas no exame da OAB, enquanto a cobrança da minha consciência e dos meus pais me deixavam ainda mais triste. Cheguei à conclusão que havia estudado e sabia do conteúdo tanto quanto as meninas, mas não conseguia tirar o fato de estar amando um traficante. Otávio continuava viajando, mas agora me ligava diariamente, porém não podíamos conversar abertamente como estava a rotina dele, falávamos em códigos e por orelhões, com hora marcada. Já havia apresentado-o aos meus pais, como Representante Comercial, é claro. Eles se deram bem, e a cada vez que voltava de viagem trazia presentes para eles.

Na manhã de quinta-feira, do dia 8 de fevereiro, o telefone toca. Pelo horário, já sabia que era ele. 

- Amor, o que acha de viajarmos?
- O quê, Otávio?
- Viajar, você e eu.

Fiquei um pouco confusa com o convite inesperado, mas ao mesmo tempo queria muito estar com ele.

- Pra onde?
- Você escolhe, Luiza! Podemos até ir a Paris, você é doida para ir lá.
- Verdade! 
- Então compro as passagens pela internet. Eu já estarei lá. Tenho que ir a Itália ver Pedro (irmão do seu chefe argentino). Da Itália, vou à França, chego um dia antes e reservo o hotel. 

Finalmente estava sorridente após ter recebido o resultado da prova. Liguei para as meninas e contei da viagem. Esperei meus pais chegarem e após ligarem para Otávio, deixaram.

Desembarquei em Paris na sexta, 16 de fevereiro. Na última ligação, antes do meu embarque, Otávio havia me passado o nome do hotel e todos os dados da nossa reserva, e me disse que ia me esperar no desembarque do meu voo. No imenso saguão, não vi nenhum sinal dele. Peguei as malas, esperei um pouco e nada. Meu pensamento me fazia pensar que ele deve ter tido algum imprevisto. Fui ao orelhão e liguei para o celular dele, desligado. Com alguns euros, peguei um táxi e fui até o hotel. Meu nome estava no cadastro da reserva. Me disseram que ele havia saído naquela manhã junto com outro homem. Comecei a ficar preocupada. Entrei no quarto e vi que as coisas dele estavam lá. Roupas, documentos, dinheiro, celulares. 

Lembrei que dias antes ele havia estado com Pedro. Liguei o celular e procurei o telefone dele. Não sabia nada de italiano, mas sabia que não é muito diferente do português. 

- Pedro?
- Otávio?
- Sou a namorada do Otávio. Ser o Pedro?
- Fidanzata? Qual è il tuo nome?
- Luiza.
- Lo so. Ottavio si dice.
- Não encontro o Otávio em Paris!
- Come cosi?
- Otávio saiu com outro homem. Não sei quem é. Não encontro.
- Uscire da Lì!  Saia del prédio! Corre perigo! - Percebi a seriedade quando o sotaque se aproximou do espanhol para tentar me fazer entender.

Minhas mãos tremeram. Enfiei o celular dele no bolso e comecei a procurar o que eu deveria levar comigo. Peguei algumas notações e cadernos e desci rumo à recepção. Meu objetivo era de pedir para ver quem havia saído com ele através das câmeras de segurança. Ao explicar à recepcionista, ela aponta para o monitor de um dos elevadores e mostra que o amigo dele estava subindo ao quarto naquele exato momento. Agradeci e me distanciei. O tom de Pedro era de medo e apreensão. 

Sai dali e andei o mais rápido que pude pelas ruas, de forma a me distanciar do hotel. Cheguei em uma galeria e liguei para o Pedro. Ele explicou que alguma coisa deve ter acontecido. Talvez ele pudesse ter sido preso ou sequestrado. Gelei. Passei minha mão no rosto e comecei a chorar. Como isso foi acontecer logo agora?! - pensei 

O celular toca. Pedro disse para que procurar Juarez, dono de um restaurante em Paris, lá eu estaria protegida. Peguei o táxi. Um senhor estava em pé na frente da porta e foi logo perguntando se eu era a Luiza.

- Sim, sou a Luiza.

Notei o sotaque italiano e ele logo pediu para eu entrar. Passamos pela recepção. O restaurante era em estilo tradicional e tudo levava a crer que era de primeira classe. Me levou para o fundo, na área interna. Era decorado com móveis antigos, paredes envolvidas em madeiras e parecia ser um espaço para resolver vários tipos de negócios. Tinha caixas de charutos pelos cantos dos sofás em couro. O lugar tranquilamente comportaria umas 15 pessoas. Os quadros com as fotos chamava atenção.

- Esse aí é o Pedro! - exclamou Juarez ao me ver olhando para um deles
- Esse aqui é o Otávio, Pedro e alguns amigos - foi tirada aqui.

Pude ver Otávio mais novo, parecia ser uma comemoração do seu próprio aniversário.

Como você sabe, Otávio faz negócios com Pedro. Alguém quer tomar o espaço nos negócios ou quis roubar o dinheiro. Juarez me contou que Otávio depositava tudo na conta de um paraíso fiscal e que de fato, ia sair dos negócios. Não só ele, mas Pedro, que já estava ficando velho e o seus irmãos.

- É preciso saber quando parar. Eu já parei há algum tempo e abri esse restaurante. Otávio queria abrir negócio em Brasil para se casar e Pedro também, na Itália com o seu irmão, que quer sair da Argentina. 

O celular começou a tocar e me assustei. 

- É o celular de Otávio!

Juarez pegou e atendeu. Após vários minutos em sotaque inglês, desligou o celular. Juarez parecia com raiva. 

Senti uma picada em meu braço e tudo se apagou.

- Otávio? Otávio? Otávio?

Meus olhos se abriram lentamente. Notei que estava em uma cama, havia um sofá no canto da direita e uma televisão desligada presa na parede. Ao tentar me levantar, notei que meus braços estavam presos a uma algema. Comecei a gritar e a porta se abriu lentamente. Juarez entrou.

- Me tire daqui! Por que você me prendeu? O que quer de mim?

- Onde está o Otávio? - perguntou friamente
- Não sei! Eu vim aqui justamente por causa disso. 

- Eu mandei buscá-lo, mas ele havia escapado. Otávio é muito teimoso. Depois que se entra nos negócios, não se pode sair assim sabendo de todos os nossos segredos. 

- O que quer dele? - gritei com as lágrimas escorrendo enquanto, em vão, tentava me levantar. 
- Ele veio com um assunto de que ia sair dos negócios e ficamos de conversar, mas ele não aceitou. Mandei buscá-lo hoje cedo, mas ele conseguiu fugir. Então como sabíamos que você ia chegar, fomos te buscar. Mas você parou até mim através de Pedro. Seu amor, não depositou o dinheiro na conta de Pedro, muito menos passou lá. Só descobri que ele estava por aqui porque um conhecido nosso o viu saindo do hotel ontem à noite. Então liguei para Pedro e descobrimos que ele pegou um avião e fez a reserva com um de seus nomes. E você ficará aqui até ele voltar. 

Essa cena pareceu surreal. Fiquei pensando onde fui me meter. O trabalho de Otávio era muito perigoso, mas por que ele foi fazer isso comigo? Me colocar em risco assim, com essa gente! Silenciei e me fiz acreditar que tudo era um pesadelo e logo ia acordar em outro lugar.

- Vou pegar algo para você comer.

Em minutos, Juarez trouxe várias coisas gostosas. Deduzi que ainda estava no restaurante. Sair dali seria praticamente impossível. Teria que passar pela recepção do restaurante. 

- Otávio ainda não fez nenhum contato. Não vamos te machucar, você não tem nada haver com essa história. Mas já se passou um dia e ele ainda não deu sinal de vida.

À noite, Pedro chegou da Itália. Foi me ver e mandou Juarez me soltar da cama, mas eu não poderia sair do quarto. Eles conversaram em italiano e eu não consegui entender muita coisa. Mas entendi que se tratava de um dinheiro que Otávio não tinha depositado. Eu não conseguia entender o motivo dele ter feito isso tudo comigo, me deixando sozinha e sem me dizer o que estava acontecendo. 

- Será que ele não me usou para me prenderem e distraí-los, enquanto ele fugia com esse dinheiro para sumir de vez? - pensei
- E o amor que ele disse que sentia por mim? Será falsidade? Como ele pôde ter me enganado por tanto tempo? - refleti comigo mesma

Ele passara a maior parte do tempo nas viagens e não me contava tudo o que sabia para me proteger. 

No 5º dia, Juarez e Pedro estavam preocupados com Otávio. Já não falavam muito do dinheiro. Talvez estivessem mais decepcionados por terem sido feitos de idiotas. Às 8 horas da manhã, ainda no quinto dia, Juarez recebeu uma ligação e começou a chorar. Em poucas palavras direcionadas ao Pedro em italiano, este também se emocionou. Olharam para mim e disseram que haviam encontrado Otávio.

- O encontraram no hospital. Ele foi atropelado antes de você chegar e estava sem identificação e o hospital não tinha com quem se comunicar. Possivelmente ele estava fugindo. Ele acabou falecendo ontem, Luiza.

Foi a primeira vez que tive vontade de chorar, mas faltaram-me lágrimas. Acho que já estava me preparando para o pior, que era ter sido enganada e abandonada. Naquele momento, eu só queria ir para casa. Me explicaram que eu não deveria falar nada para ninguém, pois eles estavam sendo ameaçados por traficantes rivais e que iam pagar minha passagem. Chegando lá, era para eu dizer que Otávio e eu havíamos terminado e não nos veríamos mais.  E assim foi.

Só queria sair daquele país e voltar ao Brasil. A raiva, o ódio, a tristeza e a decepção se misturavam dentro de mim. No avião, pude ter dimensão do risco que tive ao me envolver com esse homem. Conclui que eles só não me mataram porque iam ser procurados pelos meus pais e no hotel tinha tanto a minha filmagem, a do Otávio e do outro homem que foi buscá-lo. Talvez eles fossem presos ou reconhecidos pelas autoridades. Como sou nova, o medo ia me calar, e assim foi. Tive que contar que brigamos e que ele havia ido trabalhar em outro país. Nos primeiros dias, isso me consumia ao ponto de me deixar louca, mas foram acreditando. Ainda bem que ninguém mais sabia que ele era envolvido com as drogas. Todos acreditaram e minha tristeza era confundida com o término do nosso namoro.

****

As semanas se passaram e minha menstruação não veio. Fui sozinha até um laboratório fazer o Beta HCG, estava grávida. Comecei a pensar em abortar. Era muito sofrimento para mim. Perdi um amor, me sentia enganada e agora estava grávida de um filho que não ia ter um pai. Cheguei em casa e deparei com minha mãe na sala. Estava tão amargurada que entrei com o exame em uma das mãos e fui logo jogando para ela. 

- Otávio está morto! - gritei consecutivamente de forma histérica

Meu pai saiu do banheiro enrolado na toalha correndo para saber o que estava acontecendo!

- Ele era um traficante de drogas! Ele morreu em Paris! Não brigamos, ele morreu! Estou grávida e ele morreu! - gritava sem parar essas palavras

Meus pés perderam a força, fazendo-me cair gritando e chorando na sala, enquanto minha mãe tentava me segurar sem saber o que estava acontecendo. Meu pai me pegou por trás e me abraçou enquanto minha mãe fazia de tudo para me acalmar com seu olhar consolador. Naquele momento, senti que eles entenderam tudo o que havia acontecido. Eu corri perigo, me iludi e agora estava grávida. Combinamos que ninguém ia saber do que havia acontecido e que eles não tocariam no assunto, caso eu não tocasse primeiro. Minha mãe ficou ao meu lado a todo instante. Júlia e Bia, já trabalhando como advogadas, viam me bajular todos os dias, disputando entre si quem ia ser a madrinha. Naquele meio tempo, estudar me fazia esquecer de tudo o que havia acontecido de verdade. Coloquei em minha cabeça que conheci um homem e ele me abandonou, indo viver sua vida longe, e que não íamos nos ver mais. Na próxima prova, eu consegui ser aprovada com nota média no exame da OAB. 

A casa de Otávio, misteriosamente havia sido esvaziada e colocada uma placa de "Vende-se". Provavelmente, tinha dedo de Pedro ou Juarez. Pelo que soube, Otávio já não convivia há muito tempo com sua família, ele foi maltratado e decidiu sair de casa bem cedo. Em algumas vezes chegou a me dizer que pensava que fosse adotado. Em um belo dia, uma encomenda registrada chegou até a minha casa. Eu mesma recebi e suei frio ao ver que o remetente era o próprio Otávio. Havia uma caixa e sobre ela uma carta:

"Eu não te contei que talvez jamais pudesse sair dos negócios. Algo dentro de mim me dizia isso, meu amor. Sei que apesar de tudo, Juarez e Pedro jamais farão algo contra você, mas eu nunca ia conseguir deixar tudo sem ser perseguido. Você é o meu amor, o amor da vida minha. Tudo o que juntei está nessa caixa. Guarde para sempre uma parte delas para nunca passar por necessidade. Venda a metade, compre imóveis, estude, monte seu consultório e seja feliz. Essas joias valem em torno de dois milhões de reais.

Te amo para sempre!
Otávio                                       - 16/02/2007 "


Como não queria viver mais amargurada, contei tudo aos meus pais. Na caixa também havia algumas fotos dele. Meu pai fez como Otávio pediu. Comprou alguns imóveis em meu nome, depois eu comprei em nome do nosso filho. Eu não teria como colocar o nome do pai no seu registro, mas decidi homenageá-lo através do nosso filho. Otávio completa 7 anos em outubro de  2014. Apesar das minhas amigas relutarem, as convenci que seria uma forma dele não ter mágoas do pai. Hoje tenho meu escritório de advocacia, vivo bem financeiramente com os aluguéis dos imóveis e deixarei para sempre algumas joias guardadas. Até hoje me pergunto o que aconteceu com o Otávio naquele mês de fevereiro de 2007. Talvez ele estava com medo de não conseguir se livrar de todo o esquema no qual estava envolvido ou tenha sido atingido por um carro por estar transtornado com que estava acontecendo. O que de fato aconteceu, eu nunca saberei. Em 2009, os senhores que aqui coloquei o nome de Pedro e Juarez foram assassinatos na Bolívia. Descobri por intermédio de notícias pela internet. A suspeita da época foi envolvimento com o tráfico de drogas. Otávio foi enterrado como indigente na França e infelizmente não teve um enterro digno. Quanto aos meus familiares e amigos, exceto meus pais, ninguém sabe o que aconteceu. Quando meu filho estiver grande, vai saber a historia do seu pai, mas até lá, será o meu segredo, o Segredo de Luiza.

Fim

          O Segredo de Luiza -  Parte 3  

Este conto é uma ficção criada a partir da minha imaginação puramente fértil.Filmes como a trilogia "O Poderoso Chefão" e "Medianeiras" foram fontes de inspiração.

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3 comentários:

  1. Mt bom esse conto, a cada parte q lia a vontade q eu tinha era de continuar lendo... mt envolvente... Adorei

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  2. Muito bom mesmo, muito bem escrito, uma estoria muito boa!!!

    Parabéns sempre!!!

    Adorei a sua visita, Obrigada por participar do meu Blog!

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  3. Vou conferir as outras partes agora mesmo !
    Estou seguindo se puder me retribuir, estou começando o blog agora !
    Passando para lhe desejar um ótimo fim de semana e um carnaval na paz !
    Conheçam :

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