Existem pessoas que ainda pensam que ir ao psicólogo se resume em apenas contar sobre os problemas e infância. Mas a psicologia conta com inúmeras abordagens, com grandes diferenças entre elas, assim o paciente tem várias opções. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é a que mais se diferencia das linhas de abordagens tradicionais, além de possibilitar o psicólogo a passar tarefas de casa para o seu paciente, ambos trabalham em conjunto. Foca nos problemas atuais da pessoa, sejam eles fobias, traumas, depressão e estresse. Foi criada na década de 1960, por Aaron Beck.
Caracteriza-se por modificar as crenças do indivíduo, ou seja, se alguém após presenciar um grave acidente de carro começar a se sentir mal com ansiedade extrema, nervosismo, sudorese, mãos trêmulas em apenas ter a necessidade de entrar ou conduzir um veículo, pode ter desenvolvido uma fobia. Neste caso, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) irá trabalhar a crença formada após o acidente. Provavelmente, a pessoa pode estar pensando que todo carro irá se acidentar e se alguém ainda não se acidentou, um dia sofrerá algum acidente. E não é verdade. Pessoas podem dirigir por 70 anos e nunca terem se acidentado. Deverá se mostrado a ela as principais causas de acidentes com veículos terrestres: abuso se álcool, imprudência, excesso de velocidade, uso de celular, cansaço, sono, falta de manutenção etc. Com isso, aos poucos, o paciente irá reformulando a crença que originou a fobia, ou seja, a crença que todo carro irá se acidentar. As tarefas de casa poderão ser desenvolvidas com o Registro de Pensamentos Disfuncionais (RPD): É um registro dos pensamentos onde será relatada a situação que desencadeou a fobia e as emoções manifestadas.
(RPD - Registro de Pensamentos Disfuncionais)
De acordo com o caso, poderá ser utilizado a dessensibilização, onde o paciente aos poucos enfrenta situações geradoras de ansiedade e medo. No exemplo citado por mim acima, funcionará com o psicólogo entrando em um carro com o paciente, como em um táxi. Em outro dia, vai pegar no volante e posteriormente irá dirigir. Até que ele consiga fazer isso normalmente sem a presença do seu psicólogo.
Por focar os problemas atuais, ser breve e ainda proporcionar ao paciente sua reformulação de crenças e pensamentos mesmo após o término da terapia, é uma das abordagens mais utilizadas atualmente.
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